Mantenho-me encurralado
e não sei se me aguento,
à dois meses confinado
tudo fica mais cinzento.
Um de Maio sem arruadas
ninguém sai do seu concelho,
as estradas estão barradas
hoje o tom não é vermelho.
As cidades estão desertas
só passa alguém embuçado,
já não há portas abertas
e o almoço são enlatados.
O vírus arranjou espaço
e no meu país se acampou,
ele chegou no mês de Março
deu-se bem e por cá ficou.
Não ao trabalho no mundo
primeiro de Maio sem labor,
hoje o silêncio é profundo
pois é dia do trabalhador.
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