Nas asas do morcego eu vivi
do seu bom sangue eu bebi,
mas o cutelo de um chinês
separou o meu dono em três.
Mas na asa aonde eu morava
levou-me a senhora p'ra casa,
e eu, para não me escaldar
saltei para o seu respirar.
Instalei-me na garganta
e ela agora já não canta,
e deixei lá minha semente
dei salto p'ra muita gente.
Viajei por todo o mundo
espalhei vírus furibundo,
hoje sou invasor poderoso
que venço o chefe teimoso.
Ele não teme o meu valor
por ser um pequeno invasor,
mas do mal que vou fazer
no fim se irá arrepender.
Os mortos já são milhares
pois destruí muitos lares,
vou percorrer meu deserto
voltar outra vez por certo.
Mais forte e mais pujante
renovado como o mutante,
venho apagar tanta tristeza
e respeitem mais a natureza.
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