Lá, bem longe no horizonte
onde os poentes se afundam,
já deixou de haver montes
e as águas lá tudo afundam.
Mora lá ainda o meu sonho
de algo que ainda não sei,
talvez um coração sem dono
que eu ainda não encontrei.
Talvez a moura encantada
o seu palácio lá tenha,
ou aquela bruxa malvada
com seus dentes de piranha.
Mais terras por lá haverá
os mistérios p'ra desvendar,
deve haver terras de chá
que tanto me fazem sonhar.
Devo estar no fim do mundo
hoje eu vejo o sol poente,
chegando às terras do Judo
já é o país do sol nascente.
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