A minha velhinha ama
é o meu porto de abrigo,
há algo que nela me chama
dizer que não, não consigo.
É o meu abrigo e não sabe
não faz esforço para isso,
eu lá me sinto em liberdade
me entrego e sou submisso.
Ela ouve aquilo que eu digo
mas muitas vezes me abraça,
é aquele meu porto de abrigo
que tudo ela o faz com graça.
Tenha eu ou não, tenha razão
o seu exemplo é sempre maior,
porque ela ouve o seu coração
e o seu abrigo, é o meu farol.
No seu abrigo há mais conforto
e ganho sempre mais confiança,
é como atingir esse meu porto
renovando mais minha esperança.
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