Quando abri porta de casa
vi um cão de olhos tristes,
ganindo e quase chorando
e algo me diz: - não resistes.
Tentei que se fosse embora
gritando com a vassoura,
e ele, volta a trás e chora
e o meu coração estoura.
Digo à minha companheira
o que estava a acontecer,
e ela: - temos uma esteira
não vamos deixá-lo morrer.
Fomos comprar mais ração
o champô mais uma trela,
vamos chamar-lhe nosso cão
e vou dar-lhe uma barrela.
Vamos levá-lo ao doutor
ver se tem ou não vacinas,
se não tiver qualquer dor
chamo a Lucy, assim nos mimas.
Não é justo um ser humano
que abandona um inocente,
mesmo que seja um estranho
e até mesmo um cão doente.
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