Polónia tem marca de morte
com feridas para toda a vida,
a milhões ditou a sorte
grande besta enraivecida.
A besta pensou ser Deus
dono do Céu e da terra,
decidiu matar os judeus
contra eles abriu a guerra.
Das almas ele tomou conta
prós corpos arranjou vau,
o remorso não se desponta
e mandou construir Birkenau.
Várias formas para matar
e premiar quem melhor faz,
houve alguém que fez lembrar
talvez uma câmara de gás.
Judeus com malas e saco
casais com suas crianças,
metidas em comboio de gado
vão perdendo a esperança.
Chegando ao sinistro campo
dos filhos são separados,
os mais fortes trabalhando
fracos despidos, cabelos rapados.
Foi prometido um bom banho
de água quente e perfumada,
mas algo de muito estranho
abrem o gás, porta fechada.
Por fim os mortos são tantos
que têm medo da história,
perante os crimes gigantes
gravados em nossa memória.
Fazem fornos para queimar
os restos dos seres humanos,
para o mundo os não julgar
por estes crimes tamanhos.
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