Há algo que me atormenta
sem ser o tempo invernal,
poeira de mal não assenta
e eu sofro com este mal.
Eu não levanto a poeira
mas ela voa pelo ar,
estou inseguro na cadeira
continua o meu mau estar.
Se nascer o sol de novo
e, cair chuva miudinha,
eu fico só não me movo
voando como andorinha.
O tempo briga comigo
para mim é dia não,
vou sonhar campo de trigo
num grande dia de verão.
Chegam ondas de bem estar
e, meu coração se acalma,
talvez devesse eu rezar
p´ra dar paz à minha alma.
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