Lá na minha quinta
eu tenho um armazém,
e só com muita pinta
lá deixo entrar alguém.
Quando vou às feiras
eu mostro a fazenda,
aqueço as caldeiras
eu não tenho emenda.
Eu fecho meu armazém
a seres cinzentos sem cor,
abrirei sim minha porta
aquele que for meu amor.
Mexe em tudo meu amor
desarruma as prateleiras,
mas não queiras ser ator
ultrapassando as fronteiras.
Sou cantora sou brejeira
tenho o armazém fechado,
só abro em dias de feira
quando vir meu namorado.
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