Numa festinha de aldeia
a doce menina bailava,
dois olhos como candeia
lá mais longe observava.
a doce menina bailava,
dois olhos como candeia
lá mais longe observava.
Os seus olhos lhe diziam
tem coragem e vai dançar,
mas suas pernas tremiam
com muito medo de avançar.
tem coragem e vai dançar,
mas suas pernas tremiam
com muito medo de avançar.
Mas a menina que dançava
não tirava os olhos dele,
ao passar, lenço largava
sempre olhando para ele.
não tirava os olhos dele,
ao passar, lenço largava
sempre olhando para ele.
No fim calou-se a concertina
com ele muito envergonhado,
lenço na mão e com estima
avançou, não ficou parado.
com ele muito envergonhado,
lenço na mão e com estima
avançou, não ficou parado.
Ela lhe sorriu, ele pasmou
parado sem saber que fazer,
mas ela logo lhe perguntou
- Mora por cá, ou veio me ver?
parado sem saber que fazer,
mas ela logo lhe perguntou
- Mora por cá, ou veio me ver?
- Estou cá pela primeira vez
mas vou voltar com certeza,
se me disser que talvez,
minha presença não despreza.
mas vou voltar com certeza,
se me disser que talvez,
minha presença não despreza.
Agora desarmou sua couraça
mais disse, valeu a pena,
pois conheci a linda graça
eu sou de uma terra pequena.
mais disse, valeu a pena,
pois conheci a linda graça
eu sou de uma terra pequena.
Bendito seja o meu carnaval
e eu aqui vou voltar depois,
foi aqui que encontrei o sal
para início duma vida a dois.
e eu aqui vou voltar depois,
foi aqui que encontrei o sal
para início duma vida a dois.
Sem comentários:
Enviar um comentário