Eu vou viver o dia até ao fim
fecha-lo sem pedaços descolados,
deixá-lo numa torre de marfim
dormir com os sonhos libertados.
fecha-lo sem pedaços descolados,
deixá-lo numa torre de marfim
dormir com os sonhos libertados.
Não quero deixar para amanhã
ranhuras ou pontas desunidas,
acordar fresco como a hortelã
sem deixar os pedaços partidos.
ranhuras ou pontas desunidas,
acordar fresco como a hortelã
sem deixar os pedaços partidos.
O novo dia que agora recomeça
vou vivê-lo como meu primeiro,
inteiro mas sem quebrar a peça
com santa paz no mundo inteiro.
vou vivê-lo como meu primeiro,
inteiro mas sem quebrar a peça
com santa paz no mundo inteiro.
Ao ouvir aquele vento que passa
em gemidos e lamentos a cantar,
sentir num toque que me abraça
meu corpo num oceano a flutuar.
em gemidos e lamentos a cantar,
sentir num toque que me abraça
meu corpo num oceano a flutuar.
Não quero ser aquela estrumeira
onde o mal, fica e se alimenta,
crescendo em mim essa trepadeira
que depois de pegar se aguenta.
onde o mal, fica e se alimenta,
crescendo em mim essa trepadeira
que depois de pegar se aguenta.
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