No banco do jardim esta velhinha
olhando a multidão no vai e vem,
ela espreitando o sol ali sozinha
ouve uma pergunta; espera alguém?.
olhando a multidão no vai e vem,
ela espreitando o sol ali sozinha
ouve uma pergunta; espera alguém?.
Eu aproveito esta brisa da manhã
olhando o movimento que aqui tem,
do futuro a minha esperança é vã
pois eu já não espero por ninguém.
olhando o movimento que aqui tem,
do futuro a minha esperança é vã
pois eu já não espero por ninguém.
Aprendi nos muitos anos de caminho
que ninguém é mais dono de ninguém,
nossos filhos a quem damos carinhos
serão os pais muito velhinhos também.
que ninguém é mais dono de ninguém,
nossos filhos a quem damos carinhos
serão os pais muito velhinhos também.
O ter alguma coisa, é grande ilusão,
pois todos nós formamos o universo,
tudo é passageiro e tudo é criação
porque tudo o que é novo envelhece.
pois todos nós formamos o universo,
tudo é passageiro e tudo é criação
porque tudo o que é novo envelhece.
O sol detrás da nuvem se escondeu
a velhinha voltou ao seu cantinho,
embrulhada em sua manta se aqueceu
pensando nos filhos, chora baixinho.
a velhinha voltou ao seu cantinho,
embrulhada em sua manta se aqueceu
pensando nos filhos, chora baixinho.
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