Eu sou Outono e vagueio
em busca não sei de quê,
tenho passado e receio
que o futuro já não vê.
O meu passado me prende
e enche o meu pensamento,
o abrir a mente depende
de, voltar a ser inocente.
O meu saber está cansado
mas o livro me diz: MUDE,
será para mim, velho usado?
ou será para a juventude.
Vou dar a ler aos meus netos
por certo aos filhos também,
hoje não há empregos certos
e o futuro é mais alem.
É bom haver quem nos guie
e haver quem goste e os leia,
escrever, ensinar e desafie
como faz bem Dr. Lampreia.
Só vejo o futuro real
no tempo que se aproxima,
tudo vai ser virtual
minha avó fica sozinha.
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